Estratégia Opções Binárias

8 vieses comportamentais e como eles afetam as decisões de investimento.


O estudo sobre finanças comportamentais avança e nos provoca a refletir sobre o motivo que alguns investidores são tão bem sucedidos em operações financeiras e outros não. Uma das respostas está nos vieses comportamentais que de maneira inconsciente afeta a tomada de decisão dos investidores, levando-os a agir pela emoção.


Continue a leitura e saiba mais como blindar os vieses comportamentais e assim aumentar a rentabilidade de seus investimentos.


O que são vieses comportamentais?


Conhecido também como atalhos mentais, os vieses comportamentais são responsáveis pelo julgamento antecipado e percepção equivocada em diversas situações.


Muitas vezes, o cérebro simplifica a avaliação das informações e assim são tomadas decisões que exigem menos esforço.


Desta maneira, uma pessoa tomada pelos vieses comportamentais deixa de seguir ações baseadas em fatos ou pela racionalidade, agindo pela emoção ou no calor do momento.


Quais são os principais vieses comportamentais que influenciam os investimentos?


Os vieses comportamentais podem ser encontrados em diversos cenários, desde você ficar impressionado com alguma história ou uma coincidência do dia a dia.


Algumas armadilhas estão presentes nesses gatilhos mentais, e assim decisões precipitadas e errôneas podem ser realizadas.


No mundo dos investimentos, os vieses comportamentais podem impedir que a pessoa ganhe mais dinheiro ao paralisá-la em alguma posição. A seguir veja os principais vieses que podem impactar as aplicações financeiras:


O viés de ancoragem faz com que a informação inicial passe a ter maior relevância na decisão. Isso porque a primeira impressão geralmente possui maior peso nas escolhas.


Um exemplo é quando o vendedor da loja já te mostra a opção mais cara e, segundo ele, de maior qualidade no primeiro momento. Ao comparar com outras opções, o produto inicial se tornou o ponto de referência da escolha e assim será associado na tomada de decisão.


Ficar ancorado em um valor de uma ação, pois um dia o preço já chegou a este teto, por exemplo, pode paralisar o investidor em uma posição impedindo-o de visualizar outras negociações mais lucrativas.


Heurística da disponibilidade.


Presente em inúmeras situações, a heurística da disponibilidade é marcada pelas experiências pessoais que se tornam cruciais para a tomada de decisão.


Imagine que o investidor deseja aportar recursos em ações, mas precisa decidir qual empresa. Algumas opções são prontamente eliminadas, pois pouco tempo atrás esse mesmo investidor aportou dinheiro em ações de determinadas companhias e seus valores despencaram.


Perceba que a lembrança foi crucial para que a empresa fosse descartada das opções de investimentos e não foi feita uma análise racional do atual momento.


Sob o efeito da heurística, o investidor passa agir de forma emocional, desconsiderando dados confiáveis ou evidências científicas, o que pode ser altamente prejudicial aos resultados financeiros.


A aversão à perda é um viés comportamental em que os investidores priorizam o risco e não levam adiante aplicações financeiras que poderiam aumentar sua rentabilidade.


Estudos da psicologia mostram que a dor da perda tem maior impacto e gera mais lembrança do que o prazer do ganho. Entre os vieses comportamentais, a aversão à perda deve ser constantemente blindada por quem busca melhores investimentos.


No mercado financeiro há diferentes produtos de investimentos, desde mais conservadores até mais arriscados. A racionalidade está na averiguação de potencial de retorno de cada uma, diversificação das carteiras, além das novas tecnologias que blindam as operações.


Viés de recência.


O viés de recência se caracteriza pelo apego aos fatos recentes e imediatos, ou seja, o indivíduo passa a ser enviesado em suas decisões com base nas últimas informações que lhe foram dadas.


Nosso cérebro se apega aos fatos mais recentes e as informações mais antigas não são lembradas com tanta clareza. Isso ocorre, por exemplo, quando uma série de instruções são passadas. As últimas informações são lembradas com facilidade, mas as antigas já não estão claras na memória.


No mundo dos investimentos é importante sempre estar atento a esse viés comportamental, porque interpretar como relevante apenas fatos recentes pode prejudicar sua carteira de ativos.


Viés de familiaridade.


O viés de familiaridade está relacionado com a preferência pelo conhecido e desconforto pelo estranho.


Isso se mostra no mercado financeiro, por exemplo, quando um investidor possui um valor disponível para aporte, mas ao analisar onde aplicar, ele prefere escolher ativos que já conhece as regras ou que já investiu no passado.


Esse pensamento pode gerar problemas consideráveis ao investidor, pois impacta na diversificação. Além disso, há maior concentração de ativos e consequentemente maior volatilidade da carteira.


Excesso de confiança.


Investidores mais experientes e com conhecimento sobre o mercado financeiro tendem a se sentir mais confiantes, mas junto com esse sentimento geralmente vem a euforia.


Existem ocasiões em que estes investidores superestimam suas próprias habilidades e passam a não dimensionar os riscos existentes.


O excesso de confiança é um viés comportamental que impossibilita a reflexão das decisões e o aperfeiçoamento das escolhas.


O primeiro passo para evitar o excesso de confiança é assumir sua existência e, consciente dos riscos do mercado financeiro e da própria limitação humana, aliar-se às estratégias de proteção da carteira.


Ilusão de controle.


A ilusão de controle é um viés de comportamento que se caracteriza pela superestimação dos acertos e subestimação dos erros. Assim, o indivíduo se permite acreditar que eventos futuros e inesperados podem ser facilmente controlados, mesmo que racionalmente não sejam.


A ilusão de controle é potencializada pelo excesso de confiança . O indivíduo ao ser tomado por estes vieses não consegue enxergar os obstáculos ao longo do caminho.


Ao não mensurar os riscos previamente e nem assumir ou analisar os erros, os eventos inesperados podem trazer impactos irreversíveis.


Para que se faça uma análise qualificada para tomada de decisão é preciso considerar eventos passados, projeções futuras, riscos, diversificação, posição mais ideal, entre outros.


Efeito de dotação.


O efeito de dotação é possível de ser identificado quando algo representa para seu proprietário um valor maior do que seria negociado no mercado.


Isso se dá porque damos valor subjetivo a determinadas posses, ligando esses pertences ao esforço para conquistá-los ou o que eles representam.


Quando se trata de mercado financeiro, o efeito de dotação pode gerar problemas ao investidor, visto que ao superestimar o valor do seu ativo, ele pode se tornar desproporcional na carteira com impacto direto na diversificação do portfólio.


Como a tecnologia ajuda a lidar com o viés comportamental nos investimentos?


Nosso cérebro cria atalhos mentais que possibilitam tomar decisões rápidas, isso nos permite muitas vezes fugir de zonas de perigo, entretanto quando o assunto é investimento, devemos ser cautelosos aos vieses cognitivos.


A tecnologia é uma das ferramentas para blindar os vieses comportamentais e colocar o investidor em posição estratégica.


Com soluções algorítmicas, é possível cravar margens de prejuízos, entradas e saídas automáticas e prever cenários. Desta maneira, a emoção é deixada cada vez mais de lado.


O estudo contínuo de novas ferramentas, indicadores e a análise de mercado também somam nas competências para investimentos mais assertivos que utilizam a tecnologia ao seu favor.


Dica Smartt.


Reconhecer a existência dos vieses comportamentais e sua influência nos investimentos é o primeiro passo para blindar os atalhos mentais na hora das aplicações financeiras.


O investidor que identifica suas próprias limitações e dimensiona os riscos existentes também faz parte de uma postura madura e consciente dos desafios do mercado financeiro.


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